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Teologia 2012: Discurso de formatura

17 dez

A noite de sexta-feira, dia 14 de dezembro, foi marcada não só pela intensa chuva que caiu na cidade de São Paulo, em especial na região da zona norte, mas também pela alegria de um grupo de 40 pessoas que, em meio aos trovões e poças d´água, promoveu sua conclusão de curso. Após cinco anos de estudo, esses homens e essas mulheres, concretizaram sua caminhada no curso de Teologia.

O evento iniciou-se com a realização da santa Missa, celebrada pelo diretor do curso, Padre Valeriano Costa e concelebrada por alguns dos padres professores da faculdade. Em seguida, e já com a presença de todos os formandos, seus familiares e amigos, começou o momento mais importante da noite: a colação de grau.

A cada nome chamado, alegria e saudade se misturavam. Um sonho iniciado há cinco anos, agora tornava-se realidade. Depois das homenagens, discursos, hino nacional, todos se encaminharam para o coquetel festivo em comemoração aos novos téologos da Igreja católica.

Clique e leia o discurso de formatura…

É preciso acreditar na Palavra (14º DTC)

7 jul

Profeta: anúncio do Reino e denúncia do contrareino

“Pois, quando eu me sinto fraco, é então que sou forte” (2Cor 12,10). Essas palavras de Paulo, no final da segunda leitura de hoje (08/07/12), revelam como aparentemente é antagônico a vida daqueles que desejam fazer a experiência do seguimento de Jesus. É fazendo-se fraco que Jesus emerge na vida de cada um de nós. De qual fraqueza Paulo trata? Com certeza, não é a do corpo, vulnerável a qualquer tipo de doença ou moléstia. O apóstolo quer acentuar a fraqueza daquilo que nos afasta de Deus, e que Jesus tanto combateu ao se encarnar em nosso meio.

Uma dessas fraquezas a primeira leitura nos apresenta. O profeta Ezequiel, sob ação do Espírito, é enviado aos israelitas que insistem em sua infidelidade com Deus. “Cabeça dura e coração de pedra” (Ez 2,4) revela um povo que não compreende a palavra de Deus e até rejeita a voz do profeta, que é enviado para anunciar as maravilhas e promessas de Deus e denunciar as infidelidades do povo eleito.

A arrogância que Paulo combate, é observada nos conterrâneos de Jesus Cristo, na narração do evangelho. Eles não compreendem o novo ensinamento que Jesus apresenta. Embora admirassem a pregação do Filho do carpinteiro, ficaram escandalizados. Jesus constata surpreso a falta de fé dos patrícios. Ainda estão presos as estruturas antigas onde só tem poder aquele que está na alta hierarquia do governo, desprezando assim os preferidos de Deus: os pequenos e humildes. O poder de Jesus é outro. Está enraizado na prática do amor, que acolhe e ampara os sofredores. A arrogância de muitos em Nazaré, é contraposta com esse novo ensinamento de Jesus, baseado também na humildade.

A prática de Jesus só terá vazão em cada um de nós, se despojarmos das amarras do orgulho, da arrogância, da soberba, de tudo que nos impede de aproximar de Deus e, por conseguinte, do próximo. É preciso fazer uma kenosis, ou seja, um esvaziamento dos nossos preconceitos para que o amor de Deus transborde nesse espaço. Só assim Ele poderá habitar os corações de pedra, frios, sem amor, transformando-os em verdadeiros espaços para ação do Espírito Santo. (EAC)

Comentário das leituras da “Ascensão do Senhor”

19 maio

Na Solenidade da Ascensão do Senhor, a liturgia do domingo convida à reflexão sobre o envio de cada um de nós a sermos discípulos e missionários de Jesus Cristo, como testemunhas de sua palavra, “até os confins da terra” (cf. At 1,8). Esse testemunho, conforme Atos dos Apóstolos está amparado na presença e no “poder” e na ação evangelizadora e santificadora do Espírito Santo.

Jesus ascende aos céus, conforme Paulo escreve à comunidade de Efésios, afirmando que “Aquele que desceu é o mesmo que subiu” (cf. Ef 1,10), ou seja, não há distinção entre o Jesus humano e o Jesus divino. Aquele que morreu na cruz é o ressuscitado, que agora, de forma definitiva, estará junto do Pai intercedendo por todos nós.

O Seu ascendimento não deixou seus seguidores abandonados. Ele promete e envia o paráclito, o advogado, o Espírito Santo para nos vivificar na fé e sermos verdadeiras testemunhas do seu amor.

Se o Espírito habita em nós e se somos templo desse mesmo Espírito, não podemos ficar parados diante das injustiças e esperando resposta do “céu”. A nossa prática pastoral deve ser alicerçada pela oração. São duas ações conjuntas, inseparáveis, semelhantes às que o Cristo revelou. Uma sem a outra deixa a nossa fé perneta, descompassada, distante daquilo que São Tiago adverte em sua carta: “A fé sem obras é completamente morta” (cf. Tg 2,17).

No Evangelho, o próprio Jesus faz o envio de seus discípulos “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura” (cf.Mc 16,15). Aos que crerem na mensagem do Evangelho, esses não serão mais os mesmos. A vida não será mais a mesma, sinais de um novo modo de ser e de agir serão visíveis. Os muitos “demônios” incutidos nas relações humanas serão expulsos: todos os tipos de vícios, orgulho, drogas, violência; novas linguagens serão conhecidas: a do respeito mútuo, da solidariedade, da compaixão da misericórdia, todas oriundas do amor; terão, inclusive, o poder de abençoar e curar os doentes. Tudo em nome do Senhor Jesus Cristo, em nome de mais ninguém!

Oração e testemunho da palavra são atitudes comunicacionais de Jesus Cristo. O Papa relembra essa comunicação no Dia Mundial das Comunicações Sociais, comemorado no dia de hoje. “Silêncio e Palavra” são atitudes elementares para o cristão. Escutar a Deus no silêncio do coração, é saber identificar os gritos que surgem diante das injustiças sociais e, à luz da Palavra, como profetas, denunciá-las para que todos possam ter vida ”e vida em abundância” (Jo 10,10). (E.A.C)

Liturgia no Antigo Testamento

24 mar

O título desse post foi o tema abordado pelos alunos de Teologia (Alvimar, Eduardo e Vera) na aula do professor Márcio Leitão, do dia 23/05, na Faculdade de Teologia Assunção.

Com esse tema deu-se início a uma série de outros que seguirão abordando a temática da liturgia.  A pesquisa do grupo foi extensa e não caberia trasmiti-la na sala de aula, no entanto, a pedido do professor, que considerou oportuna e substancial o material colhido, colocamos a disposição dos colegas os textos estudados. Para acessar o material, clique nos links abaixo.

Liturgia no Antigo Testamento – 01

Liturgia no Antigo Testamento – 02 (PDF)